Dia Nacional de Prevenção da Obesidade: um alerta para mudanças de hábitos

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Dia Nacional de Prevenção da Obesidade: excesso de peso atinge milhões de pessoas no Brasil

Celebra-se neste 11 de outubro o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, data instituída pela Lei nº 11.721/2008 com intuito de alertar sobre os diferentes meios de cuidado com o corpo e o quanto a obesidade é danosa. E no que tange aos idosos, a observação é ainda mais necessária por causa de algumas ocorrências do envelhecimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo.


Obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. Além de reduzir a qualidade de vida, é um fator de risco para doenças cardiovasculares, distúrbios musculoesqueléticos, diabetes, problemas psicológicos e até alguns tipos de câncer.


O passar dos anos gera uma série de mudanças corporais, refletindo em diferentes aspectos do organismo, e uma delas é o ganho de peso. A preocupação das autoridades de saúde aumentou com a pandemia do novo coronavírus que colocou as pessoas obesas como grupo de risco por apresentarem mais complicações, mais tempo de internação e maior índice de óbitos.

O critério para saber se uma pessoa é obesa, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o Índice de Massa Corporal (IMC). Para calcular o índice, é preciso dividir o peso, em quilos, pelo quadrado da altura, em metros: IMC = peso (massa) / altura2.

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OMS aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo
  • Excesso de peso: IMC igual ou superior a 25 kg/m²
  • Obesidade grau 1: IMC maior que 30 kg/m² e menor que 35 kg/m²
  • Obesidade grau 2: IMC maior que 35 kg/m² e menor que 40 kg/m²
  • Obesidade de grau 3 / ou obesidade mórbida: IMC maior que 40 kg/m²


Exemplo: a pessoa que pesa 100 quilos e mede 1,60 m de altura tem que dividir 100 por 1,6 X 1,6 = o resultado é 39, ou seja, obesidade grau 2.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o excesso de peso atinge 96 milhões de pessoas. No Distrito Federal, conforme os números do serviço de Atenção Primária à Saúde, o problema foi registrado, no ano passado, em 55,04% dos idosos, 50,4% das gestantes, 34,98% dos adolescentes, 27,9% das crianças de 5 a 10 anos de idade e 7,87% das crianças abaixo dos 5 anos atendidas.


Para evitar esse grave problema, a saída é adotar hábitos saudáveis

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Sedentarismo leva a obesidade na terceira idade
  • Fazer exercícios físicos com um profissional especializado;
  • Manter uma dieta rica em nutrientes e longe de alimentos industrializados e gordurosos;
  • Ter uma boa qualidade de sono;
  • Ingerir bastante água;
  • Comer devagar e atentando-se à mastigação;
  • Controlar o estresse;
  • Consultar um nutricionista para verificar os melhores alimentos de acordo com a saúde;
  • Ir ao médico periodicamente.


Em Brasília as Unidades Básicas de Saúde realizam um trabalho multidisciplinar que envolve nutricionistas, psicólogos, endocrinologistas e cardiologistas, para ajudar a pessoa a lidar e tratar a obesidade.


No Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CEDOH) o paciente é ouvido, acolhido e encaminhado para tratamento. O último recurso é o encaminhamento para cirurgias bariátricas que ocorre apenas quando, após analisar o paciente, a equipe dá o aval para a intervenção.


A obesidade é um mal
que infelizmente vem crescendo assustadoramente crianças e idosos e com a pandemia a situação se agravou devido a ansiedade do momento que nos faz comer mais. Dieta desequilibrada é um perigo. Quando o consumo de energia é maior que o gasto, o organismo guarda essa energia na forma de gordura.


A doença também atinge nossos pets. Estima-se que a incidência dessa patologia nos pets varie entre 25% a 40%, índice que serve como alerta para saúde dos melhores amigos.

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Cães obesos têm dificuldade de locomoção e isso causa dor e tristeza


A obesidade canina, segundo o veterinário Paulo Henrique de Carvalho é um problema sério, que reduz a qualidade de vida do animal de estimação.É que os pets tem em sua natureza uma tendência a serem ativos e brincalhões, e o sobrepeso pode dificultar a prática de atividades, tornando-os mais tristes.“Um cão acima do peso pode apresentar mais problemas articulares e de locomoção, além da alta dos triglicérides e do colesterol no sangue e das dificuldades respiratórias”.


A dica do veterinário é oferecer alimentação equilibrada, com ração específica e de qualidade, a realização de exercícios regulares e acompanhamento profissional para controlar o peso dos pets. Dr. Paulo também alerta que a castração pode levar a uma queda do gasto calórico do animal por questões hormonais.


A chave do emagrecimento saudável é sempre uma dieta equilibrada e exercícios físicos. Isso vale para os animais como também para as pessoas.


Para que possamos controlar o nosso peso ou enfrentar essa doença multifatorial em expansão, é necessário combater o sedentarismo, o mau hábito alimentar e a automedicação. A obesidade não é apenas uma questão de força de vontade. Depende do ambiente em que a pessoa está inserida, depende da oferta de alimentos no ambiente em que a pessoa reside ou trabalha e do apoio da família.

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Hábitos saudáveis garantem qualidade de vida

A mudança do estilo de vida, que compreende reeducação alimentar e atividade física, é a base do tratamento clínico da obesidade. Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal.

Vamos priorizar a nossa saúde.


Fotos: Divulgação