Dia de Finados – projeções em Brasília lembram vítimas da Covid e Papa reza por todos os falecidos
O dia 02 de Novembro é dedicado aos que partiram. Em 2021 é uma data para nos solidarizarmos com as milhares de famílias ao redor do mundo que sofrem pela ausência de seus entes queridos. Cada uma das vidas perdidas para a Covid-19 tem a sua história. Amores de uma vida que se foram de forma terrível e desnecessária.
Em função disso a Anistia Internacional do Brasil, com o apoio de 20 organizações não governamentais, realizou na noite do dia 1º de novembro, véspera do Dia de Finados, projeções cobrando a responsabilização de gestores investigados na CPI da Covid, no Senado.
As projeções feitas em prédios públicos da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, lembram as milhares de mortes por Covid-19 no Brasil. Com frases como ‘Mais de 600 mil histórias’ e ‘Omissão não é política pública”, os organizadores pedem que o Ministério Público Federal leve adiante as denúncias feitas pela CPI da Covid.
Até o domingo, 31 de outubro, o Brasil registrou 607.860 mortes causadas pelo novo coronavírus. Destas, 11.060 ocorreram em outubro. O total de casos confirmados chega a 21.808.554.
O 2 de novembro, é o Dia da Saudade, para reverenciarmos quem se tornou eterno e para lembrarmos a mensagem de Antoine de Saint-Exupêry: “aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.
Vamos honrar a memória de todos os que já partiram e rezarmos por suas almas e para que os familiares recebam o consolo necessário. Vamos pedir ao Senhor Deus do Universo que nos fortaleça e nos conduza para sermos mais generosos e solidários com o próximo.
Papa Francisco rezou por todos os mortos, em especial pelas vítimas da guerra e da violência no Cemitério Militar Francês de Roma, na Itália. Antes da celebração eucarística, Francisco se deteve em oração diante de alguns túmulos, sobre os quais depositou rosas brancas.
Francisco celebrou missa no cemitério militar francês, local de sepultamento de cerca de 1.900 soldados franceses e marroquinos mortos na Segunda Guerra Mundial e pediu aos fabricantes de armas que “parem”, porque a guerra “engole os filhos da pátria”.
“Todos nós estamos em caminho, se quisermos fazer algo na vida. Não se trata de um passeio, nem de circular por um labirinto. Neste caminhar, passamos diante de fatos históricos, diante de tantas situações difíceis e diante dos cemitérios. Você que passa, pare o passo e pense em seus passos. Todos nós daremos o último passo. Não se trata de ser trágico, mas é a realidade. O importante é que o último passo seja em caminho. Estar a caminho para que o último passo seja caminhando”, afirmou.
Fotos: Reprodução e Marco Gradozzi
