Brasília realiza 23ª edição da parada Orgulho LGBTQIA+

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ retornou às ruas de Brasília neste domingo, 3 de julho, depois de dois anos por causa da pandemia. A Parada de Brasília é a terceira mais antiga do país, e teve a primeira edição realizada em 1998, de acordo com a Associação Brasília Orgulho, que organiza o evento.

A capital tem a maior proporção de pessoas que se autodeclaram homo ou bissexuais no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, divulgados em maio deste ano, apontam que esse grupo representa 2,9% dos moradores do Distrito Federal. São cerca de 66 mil pessoas. A média nacional é de 1,8% da população.




Pesquisa da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), com dados mais recentes, de 2021, aponta que 3,8% da população da capital se identifica como gay, lésbica, bissexual, transexual, entre outros (LGBTQIA+).

A 23ª edição teve inicio 14h no gramado em frente ao Congresso Nacional. Após a concentração saiu do Congresso pela via N1 e seguiu até o Palácio do Buriti. Depois pela via S1 chegou até a Torre de TV.

O público festejou ao som de sete trio elétricos, 32 DJs e shows da drag queen Kaya Conky e da banda Saia Bamba.
Mais de 100 mil pessoas foram à parada Orgulho para defender a liberdade de escolhas no amor.

Fotos: Wellington Hanna/TV Globo e Reprodução