Troca da Bandeira na Praça dos Três Poderes celebra o aniversário do símbolo nacional

A Praça dos Três Poderes foi palco da cerimônia de Troca da Bandeira na manhã deste domingo 19 de novembro, em Brasília. A Troca da Bandeira é uma das maiores expressões do turismo cívico do país e ocorre no primeiro domingo de cada mês, como estabelece a Constituição Federal. Em novembro teve a comemoração adiada para o dia 19, Dia da Bandeira. Por isso a cerimônia foi especial.

A cada edição, a responsabilidade é dividida entre as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e o Governo do Distrito Federal. Desta vez, a honraria ficou por conta da Polícia Militar do DF, que realizou o tradicional desfile cívico-militar, com execução do Hino Nacional, salva de tiros, Hino a Bandeira e concerto musical.

A Bandeira: um retângulo verde, um losango amarelo e um círculo azul cravejado de estrelas, com os dizeres “Ordem e Progresso”, hasteada a 100 metros de altura, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é a maior do país, pesa mais de 90 quilos e tem 286 metros quadrados.

Criada em 19 de novembro de 1889, quatro dias depois da Proclamação da República, a bandeira faz parte do quarteto de símbolos do país, formado também pelo Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional. Presentes em documentos, prédios públicos e até em pontos turísticos, os símbolos nacionais representam a identidade do país.




Quando substituída ela é guardada para incineração. A queima é feita no Dia da Bandeira, assim como a de outras, em mau estado de conservação, que são entregues nas unidades militares.


O lema estampado em nossa bandeira, Ordem e Progresso, remete aos ideais republicanos: busca de condições sociais básicas e evolução do país em termos materiais, intelectuais e, principalmente morais.
Hino à Bandeira, escrito por Olavo Bilac

“Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!”
Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília e Ueslei Marcelino/Reuters