Lúcia Alasmar, a dama da moda que semeava empatia e generosidade, deixa sociedade de Brasília de luto

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Lúcia Alasmar: a dama da moda que semeava amor e generosidade

É com muita dor e tristeza no meu coração que registro o falecimento da empresária da moda Lúcia Alasmar, minha irmã do coração. Ela veio a óbito na manhã de 19 de março, em decorrência de uma insuficiência cardíaca. Seu falecimento prematuro causou comoção na sociedade de Brasília.

Lúcia deixa os filhos Ana Paula, Alfredo Júnior e Ana Lúcia, os netos Luis Felipe, Isabela, Mauela, Rafael, Eduardo, Davi e Luisa, genro e nora e uma legião de amigos e admiradores, do qual faço parte. É difícil acreditar que uma pessoa tão generosa, que abria as portas de sua casa para arrecadar fundos para os necessitados, nos deixou. O consolo é que foi para os braços do Poderoso Senhor do Universo e da Virgem Santíssima.

Minha solidariedade, amor e orações aos queridos familiares para suportarem tamanha dor e que Deus os ampare neste momento tão difícil e doloroso.

Doloroso, porque no mês de fevereiro, de forma precoce e inesperada, Lúcia perdeu seu marido com quem estava casada há 54 anos. Lucinha não suportou a perda e foi ao encontro de seu grande amor Alfredo Alasmar. Pioneiros que fundaram a Casa Ouro no Lago Sul e ajudaram a consolidar Brasília e contribuir com o progresso do Distrito Federal.

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Lúcia Alasmar e Alfredo Alasmar: empresários pioneiros e casal vip de Brasília

A  empresária Lúcia Alasmar não só brilhava, ela iluminava todos ao seu redor. Era tão caridosa que promovia eventos e reuniões em prol dos Clubes de Serviço do Distrito Federal. Era uma pessoa generosa, acolhedora, amiga leal e mãe de família exemplar. Ela tinha o dom de sorrir com seus belos olhos azuis da cor do céu, era elegante nas palavras, gestos, na forma de vestir e de receber. Uma pessoa íntegra e cativante.

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Lúcia Alasmar: a bondade e elegância em pessoa que recebia com categoria

Ela recebia em sua casa incontáveis amigos. Suas festas temáticas eram memoráveis. Trocava os presentes de aniversário por cestas básicas que entregava para o Lions clube distribuir para quem precisava. Lucia era também confidente e amiga para todas as horas. Sabia ouvir e apontava o caminho. Contornava situações difíceis com sua fala mansa e amabilidade.

Eu a conheci na década de 1990 e ela me cativou. Era uma amiga/ irmã do meu coração. Nossos encontros eram sempre um aprendizado. Tanto na sua boutique quanto na sua casa eu me sentia muito bem. Brindávamos a cada encontro: com água, suco, café e até com espumante. O que importava era celebrar a vida e a amizade. Lucinha tinha um jeito especial de fazer um café que se tornava inesquecível. Uma amizade pura e verdadeira que guardo no meu coração.

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Lúcia Alasmar, a dama da moda que semeava empatia e generosidade, deixa sociedade de Brasília de luto

Tenho o privilégio de lembrar como era saudável a companhia de Lúcia, uma pessoa doce e gentil. Obrigada amada Lúcia por sempre me prestigiar, pelo seu afeto com meus filhos, pela sua amizade, pelo apoio ao meu trabalho, pelo incentivo, por todas as vezes que você me recebeu na sua belíssima casa e por ter feito parte de minha vida.

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Bernadete Alves e Lúcia Alasmar durante festa em homenagem a cultura italiana

Vá com Deus minha preciosa amiga e siga em paz pelo caminho da Luz. Faça festa de onde estiver, pois agora você é mais uma estrela do firmamento e continuará viva em nossos corações.

Fotos: Arquivo pessoal