Ajudar instituição não traz os mesmos benefícios que dar apoio direcionado a alguém
A constatação é de um estudo realizado pelos pesquisadores Tristen Inagak e Lauren Ross, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos e publicado no Psychosomatic Medicine: Journal of Biobehavioral Medicine.
Os pesquisadores descobriram que fornecer apoio social à pessoas em necessidade ativa regiões do cérebro ligadas ao cuidado parental, o que está associado à efeitos positivos à saúde do doador. Em comparação, ajudar uma instituição não tem os mesmos efeitos neurobiológicos.
“Nossos resultados destacam os benefícios únicos de fornecer suporte direcionado e elucida as vias neurais pelas quais dar suporte pode levar à saúde”, escrevem Tristen Inagak e Lauren Ross, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Portanto, fazer algo para os outros traz inúmeros benefícios à saúde física e mental de quem doa.
Estudo anterior, também publicado na PsychosomaticMedicine, afirmou que dar suporte social tem efeitos positivos nas áreas do cérebro envolvidas em respostas ao estresse e à recompensa. Esse estudo sugeriu que fornecer apoio, não apenas recebê-lo, pode trazer benefícios à saúde física e mental.
Ajudar os outros não é apenas bom para eles e uma coisa boa a se fazer, mas também nos ajuda a sermos mais felizes e saudáveis. O ato de contribuir cria comunidades mais fortes e uma sociedade mais humana. A ajuda não é só monetária. Nosso tempo, gentileza, sangue, cuidado, carinho e nosso trabalho, valem muito mais que doar dinheiro. Distribuir afeto e carinho também é uma forma de doar. Quando vemos alguém fazer algo gentil ou carinhoso ou quando recebemos atenção de alguém espalhamos mais sorrisos e gentilezas.
E isso está comprovado em estudo que afirma que a pessoa que pratica gentileza aumenta o grau de felicidade e quando ajuda outros regularmente, tem mais saúde mental e menos depressão. Pessoas sinceras guardam sempre viva a verdade da sua essência.