Palácio do Buriti adere campanha de “Não Violência Contra a Mulher”

Palácio do Buriti adere campanha de “Não Violência Contra a Mulher”
Palácio do Buriti na campanha de “Não Violência Contra a Mulher”

O governo de Brasília iluminou o Palácio do Buriti na cor laranja pelo fim da violência contra a mulher. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para fatores que naturalizaram a agressão contra mulheres. “A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge todas as etnias, religiões, escolaridade e classes sociais. Por isso não pode ser mais silenciada”,  diz o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg.

Brasília participa da iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas, desde 2003. Para reforçar as ações de proteção à mulher, a Secretaria-Adjunta de Políticas para Mulheres, do governo de Brasília, vem desde o dia 20  realizando atividades que incluem a capacitação de profissionais de saúde, mobilizações em hospitais e debate com a comunidade. A proposta é chamar a atenção da sociedade para os fatores que naturalizaram a agressão das mulheres, em especial, por companheiros, pais e parentes próximos.

A iniciativa começou em todo o mundo em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, quando se celebra a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A campanha é realizada neste ano também em cidades-membros da União de Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), sob a denominação de Cidades Ibero-Americanas Livres da Violência de Gênero.

A campanha da ONU foi criada em 25 de novembro de 1991, dia escolhido como homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, assassinadas em 1960 por se posicionarem contrárias ao regime do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

Os 16 dias de ativismo têm por objetivo a conscientização e a mobilização da sociedade para que denuncie todos os tipos de violência praticados contra meninas e mulheres no Brasil e no mundo. O enfrentamento contra o feminicídio é o principal objetivo, uma vez que a incidência deu um salto de 75% de aumento nas ocorrências no DF.

A denúncia é uma parte importante no combate, porque ela protege a mulher e também mostra para a sociedade e os governantes que a violência não será mais acobertada. Unidos será mais fácil enfrentar esta violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais.