Banco Central celebra 25 do Real com lançamento de moeda e exposição
O Banco Central apresentou neste 28 de agosto, data em que se comemora os 25 anos do Real, uma moeda de R$ 1, produzida pela Casa da Moeda e inaugurou a exposição Estabilidade Real: 25 anos de existência do padrão monetário brasileiro, o Real” no Museu de Valores do Banco Central.
A moeda exibe, no anverso, em destaque, o beija-flor alimentando seus filhotes no ninho, em alusão à gravura da cédula de 1 real, lançada em 1994. Compõem o fundo as linhas diagonais características das moedas do real. O anel dourado apresenta as legendas “25 ANOS DO REAL” e “1994 * BRASIL * 2019”.
No reverso permanece o padrão da moeda de R$ 1,00 da segunda família: no núcleo prateado, uma esfera sobreposta por faixa e a constelação do Cruzeiro do Sul fazem alusão à Bandeira Nacional. O valor de face “1 REAL” e a era “2019” completam a composição. No anel dourado, está presente um grafismo indígena marajoara.
O núcleo da moeda é feito de aço inoxidável e o anel é de carbono revestido de bronze. O diâmetro da unidade é de 27 milímetros, enquanto o peso é de 7,0 gramas. O bordo da moeda tem um serrilhado intermitente. 25 milhões de moedas, serão colocadas em circulação por meio da rede bancária.

A exposição “Estabilidade Real” que celebra os 25 anos do lançamento do Real,nos permite entender o passado econômico onde o poder de compra dos salários se reduzia quase à metade após 30 dias e a remarcação desenfreada de preços dos produtos apavorava todas as donas de casa. O Real brecou a hiperinflação da década de 1990, que atingia taxas superiores a 80%.
O cenário de comprar e estocar alimentos e itens de necessidade básica para driblar a elevação constante de preços mudou em 1º de julho de 1994, com o lançamento da moeda nova, o Real, que veio substituir o Cruzeiro Real. Nos três meses anteriores, a unidade real de valor, a URV, foi utilizada para ajudar na indexação da nova moeda.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou na abertura da exposição que é preciso conhecimento do passado para aprimorar o caminho do futuro. “Os mais jovens têm o privilégio de jamais ter vivido os tempos difíceis de hiperinflação, o que talvez faça a conquista da estabilidade passar despercebida”, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil



