Artistas de Brasília homenageiam vidas perdidas pela Covid-19

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Teatro Nacional de Brasília é palco da performance “Quem Partiu é o Amor de Alguém”

A performance “Quem Partiu é o Amor de Alguém”, criada e dirigida pelo renomado diretor de teatro Hugo Rodas, apresentou ao cair da tarde desta segunda-feira, 22 de junho, mais uma edição em memória as vidas perdidas pela Covid-19.

A quarta performance teve como palco o Teatro Nacional Cláudio Santoro e a homenagem foi aos  povos indígenas. Objetos indígenas  e músicas típicas lembraram óbitos que afetam etnias.

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Artistas de Brasília fazem homenagem aos povos indígenas mortos pela Covid-19

Os artistas vestidos de branco, seguraram ramos de árvores, bandeiras e chocalhos para representar uma “floresta viva”.

Segundo a Articulação de Povos Indígenas do Brasil (Apib), até o último dia 1º de junho, em 78 povos, o Brasil contabiliza 1.809 indígenas infectados pela Covid-19. A organização civil apontava ainda 178 mortes até o dia 31 de maio.

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Artistas de Brasília fazem homenagem aos povos indígenas mortos pela Covid-19

Após a performance, todos em silêncio rezaram pelas mais de 50 mil vidas perdidas até o momento. Balões vermelhos foram colocados junto aos blocos de concreto, do templo da cultura projetado por Oscar Niemeyer.

Segundo os organizadores, a homenagem pretende reforçar a importância do atendimento de saúde para os povos indígenas do Brasil. “Onde quer que estejam, nas aldeias ou nas cidades, queremos oferecer visibilidade às suas reivindicações.”

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Artistas de Brasília homenageiam povos indígenas vítimas da Covid-19

A primeira homenagem às vidas perdidas foi no dia 1º de junho, na Rodoviária do Plano Piloto, a segunda dia 8, no Museu da República e a terceira dia 15 na Catedral de Brasília.

Fotos: Larissa Passos