Esclerose Múltipla: conhecer para diminuir preconceitos e salvar vidas

Celebramos nesta segunda-feira, dia 30 de agosto, o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, uma doença invisível que não pode ser prevenida e não tem cura. Acontece quando as células de defesa do nosso organismo atacam nosso sistema nervoso, causando lesões no cérebro e medula.
Não há, ainda, algo que comprove a causa da EM. No entanto, existem estudos que associam ao genético, ambiente e vírus, que podem contribuir para o desenvolvimento da doença. A enfermidade pode ser classificada em três: Remitente-Recorrente (EMRR), Primária-Progressiva (EMPP) e Secundária-Progressiva (EMSP).


Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, há como tratar seus sintomas, desacelerar sua progressão e, principalmente, acabar com o preconceito.
O tema escolhido para a data é “A minha Esclerose Múltipla invisível” e chama a atenção para a importância de dar mais visibilidade à doença. A informação é importante para diminuir os sintomas e acabar com a discriminação.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune, na qual as células de defesa do corpo atacam o sistema nervoso central, causando lesões no cérebro e medula. A enfermidade atinge pessoas entre 20 e 40 anos e acomete mais mulheres, em uma proporção de duas mulheres para cada homem diagnosticado.

Os principais sintomas são fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alterações fonoaudiológicas, transtornos visuais, alterações no equilíbrio e coordenação motora, dores nas articulações e disfunções intestinais, urológicas e sexuais.
Ainda que não se saiba a causa da Esclerose Múltipla, doença que não tem cura, os tratamentos oferecidos até o momento, buscam estabilizar e interromper a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos, além de tratar o foco da doença. É importante garantir ao paciente uma melhora na qualidade de vida tratando os sintomas urinários e a fadiga, principalmente. Além do tratamento medicamentoso, é importante que seja realizado uma neuroreabilitação e terapias de apoio e complementares que visam ajudar na luta contra a Esclerose Múltipla.

Para esse mês, foi escolhida o laranja por se tratar de uma cor vibrante que representa a juventude e, assim, todos os portadores de Esclerose Múltipla pelo mundo.
Fotos: Divulgação