Dia Mundial da Alegria – o prazer em estar vivo e a importância da autosatisfação

Celebra-se neste 8 de julho o Dia Mundial da Alegria. A data tem por objetivo mostrar que este sentimento tem poder de transformação em nossas vidas e por isso deve ser enaltecido.
Basta que degustemos um pouco de alegria para que todo o mau humor seja chutado para longe, dando lugar àquela sensação de leveza e tranquilidade oriunda da felicidade. Alegres, podemos espalhar este sentimento junto aqueles que se encontram em um momento de dificuldade.

A alegria é uma nova chama de esperança que renasce, para acalentar corações e fazer novos sorrisos surgirem nos lábios. Inúmeros estudos realizados em universidades relevantes, comprovam que rir faz bem à saúde. O ato de dar risada e, principalmente o de gargalhar, ativam substâncias em nosso corpo que trazem sensações benéficas.
O riso aumenta os níveis de dopamina, substância que age no cérebro e nos faz sentir prazer, diminuindo os níveis de estresse, e melhorando a capacidade do corpo de combater infecções. E tem mais: dar uma gargalhada pode reduzir a sensação de dor. A endorfina liberada no corpo cria um estado leve de euforia e tem ação analgésica, amenizando a sensação de dor.


Estudo finlandês trouxe a hipótese de que outras substâncias do nosso corpo, ativadas pelo riso, são capazes de promover laços afetivos entre todos os que compartilham a risada. Isso também explicaria por que a espécie humana foi capaz de estabelecer relações e vínculos sociais. Nos hospitais, é fácil perceber como o riso modifica o ambiente e quebra barreiras, aproximando pessoas e criando laços.

Para o neurocientista cognitivo Scott Weems, o humor revela muito sobre nossa humanidade, sobre como pensamos, sentimos e nos relacionamos com o próximo, é a única forma que nosso cérebro encontra para lidar com diversas informações contraditórias ao mesmo tempo. Em suas pesquisas, ele mostra como estes hormônios nos tornaram seres em busca de emoção e de novas maneiras de melhorar a vida. Rindo, se possível.
Estudo finlandês, publicado na revista Circulation da American Heart Association, descobriu que crianças criadas em lares amorosos e felizes, que tiveram sempre alimentos mais saudáveis, fizeram amigos e aprenderam a controlar sua agressividade e impulsividade têm uma saúde cardiovascular melhor na fase adulta do que as crianças que tiveram carências nestas áreas.

Dra. Laura Pulkki-Råback da Universidade de Helsinki, disse: “As escolhas que os pais fazem tem um efeito duradouro sobre a saúde futura dos seus filhos, e a melhoria em qualquer uma destas coisas pode ter benefícios imensuráveis”.
O conhecimento está aí, e agora é uma questão de eleger valores e prioridades.
Conectada de forma especial à positividade, ao bem-estar e à calmaria, a alegria precisa ser exaltada e divulgada a todo momento. A primeira coisa é descobrirmos o que nos faz feliz e manter perto de nós só o que for bom.
A vida fica muito mais leve e bela quando nós sabemos o que queremos. Vamos viver todos os dias intensamente, com a certeza de que só nós somos capazes de ir em busca de nossa felicidade. Não só neste 8 de julho, mas em todos os momentos de nossa vida.

Um simples prazer em estar vivo pode significar alegria no peito e no coração. Por isso,a busca pela autossatisfação deve ser constante e continuar acessa no nosso coração.
Um dia a gente descobre que para ser feliz não é preciso muito, basta apenas acreditar em si e seguir em busca do que nos faz bem. Estar ao lado de pessoas de bem com a vida também é parte do segredo.
Vamos fazer do sorriso nosso combustível em busca da felicidade.


Os animais sabem bem disso. Eles sempre enxergam o lado bom da vida. São fascinantes, inteligentes e sociáveis e comunicam-se por meio de movimentos corporais e expressão facial.




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