Sexta-Feira da Paixão: dia de adorar à Jesus Crucificado

A Sexta-Feira Santa nos convida a refletir sobre a Paixão e Morte do Senhor, a meditar sobre a palavra de Deus e adorar a Santa Cruz, porque o maior “Eu Te Amo” da história foi dito em silêncio em uma Cruz, para provar que o amor verdadeiro é vivido, e não falado.
A Sexta-feira da Paixão marca o sofrimento de Jesus por cada um de nós. O termo “paixão” provém do latim passio, que indica sofrimento. Ele morre na cruz. Naquela época, a forma mais cruel de pena de morte que existia. A cruz era um instrumento de tortura. Jesus entregou a sua vida e nos seus ombros carregou os pecados da humanidade. Ele nos amou durante a sua mais profunda dor: a Crucificação. Sofreu a agonia da terrível coroa de espinhos, das lanças que transpassaram suas mãos e seus pés e cortaram os seus ossos, suportou a dor, a vergonha, a solidão e a traição. Jesus era o único que não merecia morrer, mas era também o único que poderia nos salvar.
A Cruz passou a ser símbolo cristão e nos lembra que o Seu amor é incondicional. Deus nos ama e nos aceita como somos. A Cruz está presente na vida de todos os cristãos desde a purificação do pecado no Batismo, absolvição do Sacramento da Reconciliação, até o último momento da vida terrena com a Unção dos enfermos.

Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação. Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.
Nesta dia Santo a Igreja Católica recorda a morte de Jesus em quatro momentos: a Liturgia da Palavra, a Oração Universal, a Adoração da Cruz e o Rito da Comunhão.
Embora estejamos passando por momentos de sofrimento, perdas, tristeza, medo, não vamos deixar que estes tempos difíceis abalem nossa fé e esperança. O Papa Francisco diz que devemos mergulhar no silêncio e no amor de Cristo para nos fortalecermos.
Sexta-feira santa é dia de silenciar diante do sofrimento de um inocente, Jesus. De avaliar a nossa própria postura diante de Deus, como filhos. Vamos louvar e agradecer pelo ato redentor do filho do Altíssimo.
Senhor, que cada gota do Teu Sangue Precioso caia sobre as enfermidades e proporcione a todos cura física e conversão. Tu és Fortaleza e refúgio, o Senhor da nossa vida que tudo podes. Jesus Cristo, tende misericórdia de todos nós e perdoa o mundo.

“Ó Mãe de Jesus e nossa Mãe, Senhora das Dores, nós vos contemplamos pela fé, aos pés da Cruz, tendo nos braços o corpo sem vida do Vosso Filho. Vós sois a Mãe das Dores, companheira, peregrina e solidária. Recolhei em vossas mãos os anseios e as angústias do povo sofrido, sem paz, sem pão, sem teto, sem direito de viver dignamente. E com Vossas Graças fortalecei aqueles que lutam por transformações em nossa sociedade. Dai-nos o Vosso auxilio para que possamos converter as lutas diárias em vitórias e as dores em alegria. Rogai por nós, ó Mãe, porque não sois apenas a Mãe das Dores, mas também a Senhora de todas as graças. Amém. Que todos os pensamentos de cura se tornem realidade. Assim Seja. Amém.!!!”
Fotos: Reprodução
Mãe de Jesus, Senhora das Dores, tendo nos braços o corpo sem vida do Vosso Filho