Governo lança Pátria Voluntária em solenidade no Hospital da Criança

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que cria o programa Pátria Voluntária, destinado a engajar instituições públicas, sociedade civil e setor privado no fomento ao voluntariado no país. O decreto ainda institui o Prêmio Nacional de Incentivo ao Voluntariado.
De caráter simbólico, o prêmio será concedida anualmente em reconhecimento à atuação de cidadãos e entidades promotoras de atividades voluntárias de relevante interesse social. Além do prêmio, será conferido o Selo de Acreditação do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado a organizações da sociedade civil que desenvolvam ou estimulem trabalhos voluntários.
O programa Pátria Voluntária foi lançado na terça-feira, dia 09, no Hospital da Criança de Brasília José Alencar, em solenidade que teve a presença do presidente da República e da primeira-dama, do governador em exercício do Distrito Federal, Paco Britto, o presidente do Instituto do Câncer Infantil e pediatria especializada, Newton Alarcão; o superintendente-executivo do Hospital da Criança de Brasília, Renilson Rehem; além de diversos ministros e representantes da sociedade civil.
O programa de incentivo ao trabalho voluntário, o Pátria Voluntária, é integrado ao Ministério da Cidadania, comandado pelo ministro Osmar Terra e tem como objetivo estimular a participação da sociedade na promoção de práticas sustentáveis voltadas à população mais vulnerável. É composto por um conselho constituído 24 membros – 12 representantes de ministérios e 12 representantes da sociedade civil, e será presidido pela primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, falou da importância do trabalho voluntário.”Qualquer país do mundo, por mais rico que seja, por maior orçamento que tenha na área social, ele precisa do voluntariado para chegar a todos. E o voluntariado é um instrumento pouco utilizado no Brasil. As pessoas ficam muito esperando que o governo resolva tudo, que o governo atenda a todos, e nós estamos numa situação de dificuldade, de crise, e o voluntariado pode ajudar para que ninguém fique para trás nessa dificuldade, [para] que todos tenham, de alguma forma, algum tipo de atendimento”, afirmou Osmar Terra.

“É com muita alegria que recebi o convite do nosso querido ministro Osmar Terra para presidir o conselho que está sendo formado aqui hoje. Dentro das minhas limitações sempre quis ajudar ao próximo, é um chamado do meu coração. Aceitar isso pra mim como desígnio de Deus”, disse a primeira-dama Michelle Bolsonaro no lançamento do programa, no Hospital da Criança de Brasília Jose Alencar.
A primeira-dama disse que o objetivo do Pátria Voluntária é somar forças para melhorar a qualidade de vida da população. “Lutaremos incansavelmente para que o voluntariado seja uma marca do governo”, completou Michelle Bolsonaro.

“O Brasil vive um momento de preocupação popular em todas as decisões. Acredito que chegou a hora de darmos um novo passo, que é a participação da sociedade em ações coletivas”, disse o governador em exercício Paco Britto. Ele citou ações no âmbito do GDF, como o projeto Adote uma Bailarina, para incentivar o programa lançado e outros existentes em todo o país.

Os membros titulares do conselho do programa Pátria Voluntária, representantes do governo são: os ministros Abraham Weintraub, da Educação; Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; Fernando Azevedo e Silva, da Defesa; Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo; Luiz Henrique Mandetta, da Saúde; Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Onyx Lorenzoni, da Casa Civil; Osmar Terra, da Cidadania; Paulo Guedes, da Economia; Ricardo Salles, do Meio Ambiente; Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública; e Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União.

Como representantes da sociedade civil fazem parte a cantora Elba Ramalho; a presidente da Anup, Elizabeth Guedes; Fábio Silva, da Plataforma Transforma Brasil; Israel Aron, do Instituto Cyrela; James José Martins de Souza, do Instituto Legado; o velejador Lars Grael; Maria Elena Johannpeter, da organização Parceiros Voluntários; a primeira-dama Michelle Bolsonaro; Miguel Tortelli, da Federação Amor Exigente; Raul Cutait, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); Ricardo Paes de Barros, do Instituto Ayrton Senna; e a advogada Rosângela Moro.
