Empresas brasileiras preferem home office definitivo

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O trabalho alimenta o progresso do Brasil. E progresso é a atividade de hoje e a garantia de amanhã. Todo progresso acontece porque as pessoas ousam ser diferentes como o que está acontecendo por conta da crise humanitária de saúde. A atuação a distância passou a ser intensificada por conta da pandemia do novo coronavírus.

O home office, segundo pesquisa da Cushman & Wakefield, antes do isolamento social 42,6% das empresas nunca tinham adotado a prática e, em 23,8% das companhias, o home Office não passava de uma possibilidade em análise.

Depois de semanas trabalhando em casa, 73,8% das empresas pretendem instituir o home office como prática definitiva no Brasil. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria Cushman & Wakefield – e obtido pela EXAME com exclusividade – que ouviu 122 executivos de multinacionais que atuam no país. A maioria dos executivos pretende autorizar o home office mesmo após a pandemia.

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As mulheres estão mais satisfeitas com o home office do que os homens, apesar dos desafios de conciliar o convívio familiar com as rotinas de trabalho.Para os executivos, a experiência do trabalho remoto tem mais pontos positivos do que negativos.

Essa mudança no mercado de trabalho pode ter implicações diretas no mercado imobiliário. Empresários pensam em reduzir o espaço físico no futuro por conta do sucesso do home Office e também por questões econômicas relacionadas à pandemia.

O novo cenário, no entanto, não deve impactar o valor dos aluguéis. Ao menos, no curto prazo porque os contratos  têm duração média de três anos, e a pressão pontual nos preços não costuma levar a renegociações. “Só agora estamos recuperando o patamar de preço da época pré-crise de 2014, e os lançamentos recentes estão com valor de metro quadrado mais alto nas regiões mais privilegiadas”, afirma Jadson Andrade, gerente de pesquisa de mercados da Cushman & Wakefield. “Mas se a crise se aprofundar, podemos ver devolução de espaços a partir do ano que vem”.

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Segundo especialistas de saúde, a  adoção em grande escala do escritório em casa em função do isolamento social para conter o novo coronavírus tem afetado a saúde mental de profissionais brasileiros.

Uma pesquisa do LinkedIn apurou  que mais de 60% dos trabalhadores estão estressados com o trabalho em casa e com as horas extras que têm de fazer.  A  maior rede social profissional do mundo ouviu duas mil pessoas na segunda quinzena de abril,e a conclusão é que 62% estão mais ansiosos e estressados com o trabalho do que antes.

O levantamento mostrou, também, que, para o brasileiro, a falta de interação com colegas de trabalho tem sido impactante: 39% dos entrevistados se sentem solitários, 30% se confessam estressados pela ausência de momentos de descontração no trabalho e 20% sentem-se inseguros porque têm dificuldades em saber o que está acontecendo com seus colegas de trabalho e a empresa onde trabalham.Por outro lado, a falta de interação com os colegas e a redução das interrupções relacionadas ao ambiente do escritório fazem com que 33% considerem que estão mais produtivos.

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De acordo com levantamento feito pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, as mulheres estão mais satisfeitas com o home office do que os homens, apesar das dificuldades que podem estar relacionadas ao desafio de conciliar o convívio familiar, especialmente nos lares com crianças, com as rotinas de trabalho.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 de maio e 4 de junho, com 3,5 mil usuários do Ticket Restaurante e do Ticket Alimentação, em todo o Brasil. 82% das mulheres entrevistadas estão completamente satisfeitas ou muito satisfeitas com o sistema de trabalho durante a quarentena, enquanto entre os homens o índice é de 76%.

Segundo o estudo, 71% dos que responderam à pesquisa aderiram ao sistema de teletrabalho. Essa é a quarta rodada de pesquisas da Ticket com trabalhadores.

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A expectativa é que a volta para o escritório implique em mudanças de comportamento, tanto nas relações pessoais e aspectos emocionais quanto no uso de recursos tecnológicos.

Com calma, equilíbrio, inteligência e paciência, podemos transformar nosso isolamento em experiências produtivas com propósitos.

É hora de se resguardar, cuidar da saúde física e mental.Vamos torcer para que esta ‘tempestade’ leve nosso barco para um porto melhor, diferente e transformador.