Dia Nacional da Saúde: valorização, reflexão e prática de hábitos saudáveis

Uma data para despertar na população a importância da educação sanitária e o valor da saúde total. O dia 5 de agosto foi escolhido por ser a data de nascimento do sanitarista Oswaldo da Cruz (1872), um importante personagem na história do combate e erradicação das epidemias da peste, febre amarela e varíola no Brasil, no começo do século XX.
Oswaldo da Cruz foi responsável pela criação do Instituto Soroterápico Federal (atualmente conhecido como Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz) e da fundação da Academia Brasileira de Ciências.

Um dia para homenagear, reconhecer e valorizar o SUS e os profissionais que atuam na promoção da saúde. Durante esta pandemia são fundamentais na preservação da vida. Por isso os especialistas ressaltam a necessidade de a população mudar hábitos para evitar a contaminação por coronavírus.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia causada pelo novo coronavírus é a pior emergência global de saúde já enfrentada. A data reforça a necessidade de cuidar da saúde de maneira preventiva e para todos.

A saúde é uma das prioridades da população. O maior desafio da saúde pública no século é a pandemia da Covid-19, que trouxe grandes desafios para todos. Como a saúde é um estado de completo estado físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças, o cuidado deve ser permanente para podermos viver plenamente.
Uma boa saúde se adquire por meio de hábitos, como: uma boa alimentação; um bom descanso; atividade física; hidratação e lazer. Vamos priorizar a nossa vida e daqueles que amamos.

“O saber contra a ignorância, a saúde contra a doença, a vida contra a morte. Mil reflexões da batalha permanente em que estamos todos envolvidos”. Oswaldo Cruz.
Oswaldo Cruz: o médico do Brasil, nasceu em São Luis do Paraitinga, interior de São Paulo. Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos. Antes de concluir o curso, publicou dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.

Formou-se em 24 de dezembro de 1892, defendendo a tese “Veiculação Microbiana pelas Águas”. Em 1896, foi para Paris especializar-se em bacteriologia no Instituto Pasteur, que na época reunia grandes nomes da ciência.
De volta ao Brasil foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública em 1903, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal, atual Fiocruz, como base de apoio técnico-científico, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica foi reduzida com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.
Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. O povo protestou e com a ajuda da imprensa a vacinação deixou de ser obrigatória.

Em 1909, Oswaldo Cruz deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto (Fiocruz), onde lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia.
Em 1913 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, deixou a direção do Instituto Soroterápico e mudou-se para Petrópolis. Como prefeito da cidade, traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver executado. Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal em 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, com apenas 44 anos.

A trajetória do médico sanitarista que fundou a FioCruz se confunde com a história da saúde pública brasileira.
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