Margaux – mascote da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados é atração dos visitantes

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A cadela Golden Retriever Margaux, integrante da Depol

Margaux, de um ano e dois meses de idade, faz parte de um projeto piloto do Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol), que insere pet na equipe com a função de detectar explosivos e armas de fogo.


A ideia partiu da policial legislativa Leonela Santos que adquiriu a cachorra da raça Golden Retriever,em 2020, por ter um perfil tranquilo e dócil. A cadela foi capacitada como farejadora profissional pela Polícia Civil do Distrito Federal. A chamada “unidade k-9”, termo comum nos países de língua inglesa para designar cães utilizados pela polícia, já existe em diversos Parlamentos do mundo.


Como boa ‘aluna’ Margaux está auxiliando na vigilância da Câmara dos Deputados desde junho deste ano, com direito a crachá, atenção dos servidores e carinho de visitantes.


Margaux acompanha a tutora Leonela Santos
no expediente na Câmara dos Deputados nos dias mais movimentados da semana, entre terça e quinta-feira. “São nesses dias que as pessoas podem vê-la, ter contato e se interessar”.

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Margaux com sua tutora a policial Leonela Santos, deputados e o presidente da Câmara Arthur Lira


“O Congresso Nacional é um órgão muito aberto, todas as pessoas têm acesso, é muito fácil estar com parlamentar e nas comissões. Então, temos esse desafio de promover a segurança de todos”, disse a policial legislativa Leonela Santos.


Na Depol, ela tem uma sala para descansar e já está treinada a fazer necessidades fora do órgão. A tutora garante a higiene do local. Ao longo do dia, ela fica principalmente no Salão Verde, local de pronunciamentos de parlamentares, além da entrada e saída do plenário.

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Margaux: mascote da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados

“O trabalho com os cães é uma ferramenta poderosa. Trata-se de um aparato de contraterrorismo voltado para a prevenção, por meio das varreduras, e que, por si só, já contribui para inibir pessoas de qualquer intento criminoso, pois gera um grande impacto visual”, garantiu a policial Leonela Santos.


Por enquanto, Margaux não precisou detectar armas e explosivos dentro do Congresso Nacional, mas a Casa vê impactos positivos. Em nota, o órgão informou que “já foi possível constatar que a simples presença dos cães gera na comunidade um efeito positivo, tanto de aproximação da polícia com o público quanto de elevação da sensação de segurança”.

Fotos: Divulgação, Arquivo pessoal e Reprodução