Desembargadora Liana Chaib é indicada para o Tribunal Superior do Trabalho

A desembargadora Liana Chaib, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (PI), foi indicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho, na vaga aberta em decorrência da aposentadoria do ministro Renato de Lacerda Paiva, em setembro deste ano. A mensagem com a indicação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de novembro.
O presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, cumprimentou a indicada. “Seus méritos justificam a expectativa de que trará grande contribuição para o Tribunal. Trata-se de magistrada séria e competente, a primeira oriunda do TRT do Piauí, nos 81 anos de história da Justiça do Trabalho”.
Liana Chaib ingressou na carreira em 17/5/1990, quando assumiu o cargo de juíza do trabalho substituta e, em seguida, presidente da 3ª Junta de Conciliação e Julgamento (atual Vara do Trabalho) de Teresina em dezembro de 1999. Foi promovida, por merecimento, a desembargadora do TRT da 22ª Região em 7/6/2001, onde ocupou os cargos de vice-presidente, corregedora-regional e presidente.

A desembargadora fez parte da lista tríplice elaborada em setembro pelo TST somente com nomes de mulheres. Atualmente, o TST tem em sua composição o maior número de mulheres entre os Tribunais Superiores: dos 27 cargos, seis são ocupados por elas, uma representatividade de 22%.
De acordo com o artigo 111-A da Constituição da República, a desembargadora será sabatinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, e, posteriormente, sua indicação será submetida ao Plenário do Senado.
Liana Chaib é Doutora e Mestre em Direito Constitucional. Graduou-se em Direito em 1984, na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Foi nomeada no TRT da 22ª Região em 2001. Foi presidente da corte por duas oportunidades e havia sido juíza do Trabalho.
A desembargadora também é professora de Direito Administrativo na Universidade Estadual do Piauí e é membro da Academia Piauiense de Letras Jurídicas, ocupando a cadeira de número 21, que tem como patrono seu pai, o jurista Jorge Azar Chaib, que foi fundador da academia e faleceu em 2010.
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