Fuzileiros Navais celebram 216 anos de missão em defesa da Pátria
Celebra-se neste 7 de março o Dia dos Fuzileiros Navais, guerreiros que há 216 anos têm atuado incansavelmente em defender à Pátria.
A criação desta data é uma homenagem à chegada da Brigada Real da Marinha Portuguesa (que deu origem ao Corpo dos Fuzileiros Navais do Brasil) em terras brasileiras, precisamente no Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808.
A Brigada Real da Marinha acompanhou a Família Real Portuguesa quando esta migrava para o Brasil para se proteger das ameaças de invasão de Napoleão Bonaparte.
O termo “fuzileiro” é uma referência ao fuzil, espingarda usada pelos soldados, que por esse motivo passaram a ser chamados de fuzileiros. O Corpo dos Fuzileiros Navais, parte integrante da Marinha do Brasil, é responsável pela segurança do país de ameaças vindas do mar.
Esses militares também são treinados para combaterem em terra, sendo apelidados de “anfíbios”, por estarem aptos a se adaptar às condições de ambos os ambientes (terra e água).
O “batismo de fogo” aconteceu em 12 de janeiro de 1809, na batalha conhecida como “Tomada de Caiena”. Nessa batalha, um destacamento destes valentes guerreiros desembarcou nas praias de Caiena, ocupando o território da Guiana, e garantiu para o Brasil parte do atual estado do Amapá. A tomada da Caiena mostrou que os componentes da então Brigada Real da Marinha possuíam vocação anfíbia e expedicionária.
O estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais foi criado em 1931. A cor vermelha significa a coragem e determinação dos Fuzileiros Navais. A data 1808 evoca a chegada deles ao Brasil. O escudo perpetua as tradições, e a estrela branca simboliza a unidade dos Fuzileiros.
Os Fuzileiros Navais trazem em seus uniformes simbolismo e tradição. O gorro é uma das peças mais características do uniforme. De forma escocesa, foi ideia, em 1890, de um comandante do Batalhão Naval que tinha ascendência britânica. O gorro de fita, como é conhecido, é uma dessas tradições que são incorporadas, permanecem e ganham legitimidade, e por isso, tem sido usado continuamente por mais de cem anos.
Os Fuzileiros atuam no Brasil e no exterior, em operações militares, desde as Operações de Guerra Naval, como as Anfíbias e as Ribeirinhas, passando pelas atividades de emprego limitado da força, a exemplo das Operações de Paz e de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), até as atividades de Assistência Humanitária e de Apoio à Defesa Civil, além dos programas de desenvolvimento social.
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