Dia do Orgulho Autista: celebração da neurodiversidade e luta contra preconceito

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18 de junho – Dia do Orgulho Autista e da luta constante contra o preconceito e a ignorância


Celebra-se neste 18 de junho o orgulho de ser diferente e de trazer à luz características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O quebra-cabeça foi o símbolo escolhido para a conscientização em relação ao autismo.


Uma data para continuar lutando contra o preconceito e a ignorância pois, infelizmente, o mundo não está preparado para pessoas diferentes. Muitos esquecem que ser diferente não é ser anormal, nem algo triste ou trágico. Muito pelo contrário, tem histórias lindas de superação e êxito.


O Dia do Orgulho Autista, uma iniciativa do grupo Aspies for Freedom, do Reino Unido, reconhece o potencial inato em todas as pessoas e celebra a neurodiversidade de pessoas do espectro do autismo.


O TEA se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo, e realizadas de forma repetitiva.

O autismo é um transtorno invisível e tentar enxergá-lo é um desafio. A começar pelo diagnóstico, que depende de amplo acesso aos serviços de saúde que nem sempre são de qualidade.


A Organização Mundial de Saúde considera que há 1 autista a cada 160 crianças e admite a existência de dados muito mais alarmantes. O CDC, dos EUA, indica 1 a cada 54. De acordo com dados divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), em abril, para cada três homens, apenas uma mulher é diagnosticada com o transtorno.

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Dia do Orgulho Autista: celebração da neurodiversidade e luta constante contra o preconceito e ignorância


O Brasil vai contabilizar o número de autistas no Censo do ano que vem, mas a falta de acesso amplo ao diagnóstico pode influenciar a exatidão da contagem. A falta de dados específicos e apurados se reflete na ausência de políticas públicas eficazes para essas pessoas.


Infelizmente a compreensão das diferenças fazem parte da rotina de quem é ou convive com autistas.


Fotos: Getty Images e Reprodução