SESI Lab: espaço que une arte, ciência e tecnologia e desperta interesse das pessoas a partir de experiências e vivências

O espaço interativo SESI Lab abriu as portas no dia 30 novembro, no antigo edifício Touring Club, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Uma obra incrível que restaurou o edifício projetado por Oscar Niemeyer na construção da capital e um painel inédito de Athos Bulcão. A obra de dois anos teve investimento de R$ 240 milhões.

A transformação do antigo Touring Clube do Brasil na sede do SESI Lab tem a assinatura do arquiteto mineiro Gustavo Penna. Ele é filho do engenheiro Roberto Penna, um dos construtores do Catetinho, foi estagiário de Lucio Costa no IPHAN e amigo de Oscar Niemeyer. É membro do Conselho Curador da Fundação Oscar Niemeyer e algumas de suas obras receberam importantes prêmios internacionais.

A área externa do Sesi Lab, tem um amplo estacionamento, gramados, bancos, iluminação e espaço para o plantio de árvores e espécies nativas do cerrado.

O centro de arte, ciência e tecnologia interativo e conectado com o mundo contemporâneo, é uma iniciativa do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

O Sesi Lab tem como missão promover a conexão entre processos artísticos, científicos e tecnológicos, em colaboração com a indústria e a sociedade, por meio de uma abordagem educacional interdisciplinar e criativa que inspire as pessoas a agirem no presente para criar possibilidades de futuro.

O presidente do CNI, Robson Braga de Andrade, disse que o espaço vai motivar jovens, crianças e adultos, a inovarem a pensarem na cultura, na arte e na matemática como forma de aprendizado e de vida. “Tenho certeza que este espaço vai mostrar o que são o SESI e o SENAI no Brasil, como nós fazemos e como podemos contribuir para o desenvolvimento de um Brasil mais justo, muito mais igual e muito melhor para todas as pessoas”.

O diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, disse que a “nova educação do século 21”, é “Um modelo baseado na experiência, na ciência, na tecnologia, na arte e na matemática. Os aparatos e as experiências do Sesi Lab vão contribuir muito para transformar a educação para o futuro”.

“Tenham certeza que o governo Ibanes Rocha está feliz ao saber que muitas crianças e jovens poderão participar e se educar aqui. Só com educação, a ciência e a cultura, mudaremos o futuro do Brasil”, disse o vice-governador do DF Paco Britto.

Cláudia Ramalho, gerente-executiva de Cultura do Museu, diz que o Lab é para quem ensina e quem aprende. “O que nós queremos é criar conexões entre as galerias, entre as sensações. O que queremos é que o visitante saia daqui inspirado”.

Apresentações musicais e de DJs, contações de histórias, oficinas maker e performances artísticas marcam o primeiro dia de funcionamento do museu.

Segundo os dirigentes são esperados 350 mil visitantes, entre estudantes, professores e pais. São quatro galerias que oferecem as mais inusitadas experiências sensoriais para apresentar a ciência por meio da arte aos visitantes.

Três exposições dentro das galerias são permanentes (Fenômenos no mundo, Aprender fazendo e Imaginando futuros) e a quarta é eventual – para a abertura, o Sesi preparou a exposição O futuro das profissões.

Os apaixonados por música poderão tocar um piano voltaico – que produz música a partir de correntes elétricas. Também há quebra cabeças em 3D e sala com luzes.
Até os amantes de literatura tem um lugarzinho especial, nas cadeiras de tamanhos diferentes igual a livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.

O espaço promove atividades educativas, com vagas limitadas para os visitantes. Senhas serão distribuídas 30 minutos antes de cada ação, na entrada dos locais destinados às atividades. As atividades programadas para área externa do museu têm entrada livre.

Além do divertimento, o museu é “instagramável”, ou seja, além de curtir, os visitantes poderão compartilhar sua experiência com fotos divertidas nas redes sociais.

O SESI Lab é um hub inédito de difusão do conhecimento do SESI e do SENAI e de parceiros da indústria para todo o Brasil. Possui uma programação multidisciplinar orientada por uma abordagem educativa criativa, inovadora e acessível a diferentes públicos.

Os ingressos passarão ser cobrados a partir de janeiro e poderão ser adquiridos pela plataforma Sympla (R$ 20 inteira e R$ 10 meia) – estudantes, idosos e professores da rede pública não pagam.

Fotos: Iano Andrade / SESI, Marcelo Camargo/Agência Brasil e Vinícius de Melo/Agência Brasília