Dia da Bandeira: amor e devoção à pátria e respeito à cidadania

Celebramos neste 19 de novembro o Dia da Bandeira, um dos símbolos da Pátria. Nesta mesma data, em 1889, o recém-instalado governo republicano do Brasil trocou a antiga bandeira imperial pela bandeira da República. A nova bandeira, desenhada por Décio Vilares, foi adotada pelo decreto nº 4 no dia 19 de novembro de 1889.
O estilo básico da Bandeira Nacional (o losango amarelo em meio a um quadro verde) já fazia parte da bandeira do Império e foi definido pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret. Com a Proclamação da República, algumas transformações pontuais aconteceram na bandeira: O losango amarelo foi redimensionado. O símbolo de Armas do Império foi substituído por uma esfera republicana da cor azul.


A estruturação da bandeira brasileira é definida pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971, que determina questões relativas aos símbolos nacionais. Essa lei estipula os detalhes obrigatórios na composição da Bandeira Nacional, como a posição do losango e da esfera, o tamanho da faixa branca, a posição das estrelas, etc.
As cores oficiais da bandeira brasileira, como sabemos, são o verde, amarelo, azul e branco, com a frase “Ordem e Progresso”. Cada cor possui um significado distinto: “branco”, significa o desejo pela paz; “azul”, simboliza o céu e os rios brasileiros; “amarelo”, simboliza as riquezas do país; e o “verde”, simboliza as matas (a rica floresta brasileira).
A última modificação feita na bandeira brasileira aconteceu no dia 11 de maio de 1992, quando foram adicionadas novas estrelas, que correspondem aos estados do Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins, A Bandeira Brasileira passou a ter 27 estrelas.

A bandeira é um dos símbolos máximos nacionais. Tem o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim. A bandeira incentiva o amor à Pátria, o respeito à cidadania e nos motiva para a vitória quando cantamos seu hino escrito por Olavo Bilac com música de Francisco Braga.
“Salve, lindo pendão da esperança!
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!”
O Hino à Bandeira passou a ser adotado em 1906 e é tocado especialmente em Brasília, por ocasião da troca de bandeiras e em comemorações cívicas.
Que a bandeira brasileira siga nos inspirando união, esperança, paz, liberdade, justiça, coragem e amor ao Brasil.
Curiosidades sobre a bandeira nacional

- Ao hastear várias bandeiras, a do Brasil deve ser a primeira a chegar no topo e a última a descer
- Quando uma bandeira brasileira fica velha ou danificada, ela deverá ser imediatamente substituída por uma nova e antiga deverá ser entregue ao exército, que queimará a antiga no dia da bandeira.
- Quando hasteada a noite, a bandeira deve ser iluminada
- A bandeira nacional nunca pode ser menor que as outras bandeiras hasteadas
- No dia 30 de maio é comemorado o Dia das Bandeiras
- O desenhista da atual bandeira foi Décio Villares e o projeto foi de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos
- As constelações da bandeira estão representadas de forma invertida
- Não é permitido mudar as cores da bandeira
- Ela sempre deve estar próxima ao centro e do lado direito do interlocutor
- Escolas, tanto públicas quanto particulares, devem hastear a bandeira pelo menos uma vez na semana
- A maior bandeira hasteada fica na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e tem 286 metros quadrados
- A bandeira do Plenário do Senado foi desenhada pela primeira vez pelo auxiliar de serviços-gerais Clodoaldo Silva em 1988 com um aspirador de pó
- O lema completo da bandeira foi criado por Augusto Comte e é: “O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim”.

Segundo o historiador Boris Fausto, uma das personalidades responsáveis pela escolha das cores da bandeira foi a imperatriz Leopoldina da Áustria, rainha consorte do Brasil, esposa de Dom Pedro I. Ela sugeriu a Debret a cor amarela para representar a Casa de Habsburgo (Áustria), sua origem, e a cor verde, em homenagem à Sereníssima Casa de Bragança (Portugal), dinastia à qual pertenciam Dom Pedro e seu pai, Dom João VI. Portanto, contrário do que se imagina, nada de verde das florestas e amarelo das riquezas brasileiras.

O círculo na cor azul é estampado com a posição das estrelas do céu do Rio de Janeiro tal como fora visto na noite do dia 15 de novembro de 1889. Sobre o círculo, foi escrita, em uma faixa com fundo branco, a frase: “Ordem e Progresso”, que remete ao pensamento do filósofo e sociólogo francês Auguste Comte, criador do Positivismo: ”O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”.
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