Osteoporose: uma doença que afeta milhões de brasileiros

Com o slogan “Seja Firme e Forte Contra a Osteoporose”, os especialistas da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo promovem, nos dias 20, 21 e 22 de outubro, uma série de atividades para alertar a população sobre a importância de cuidar da saúde dos ossos.
Ossos frágeis e finos, que causam fraturas. Esses são problemas decorrentes da osteoporose, uma doença que afeta milhões de brasileiros. Os principais fatores de risco da osteoporose incluem o envelhecimento, isso em ambos os sexos, mas a mulher tem um fator de risco adicional que é o fenômeno da menopausa. A menopausa representa a parada de produção de hormônios femininos pelos ovários, especialmente os estrogênios, o que leva a um aumento da perda óssea (reabsorção).

Além disso, a genética também é importante. Pessoas muito magras, miúdas, ou que já possuem familiares com osteoporose, especialmente pai e mãe, têm maior risco de desenvolver a doença. Fatores ambientais também são importantes fatores de risco, como baixa ingestão de cálcio na alimentação, baixas concentrações de Vitamina D pela falta de exposição solar, o sedentarismo e o tabagismo.
Muitas doenças crônicas, como doenças respiratórias, endócrinas, inflamatórias, neoplásicas, gastrointestinais podem favorecer o aparecimento da osteoporose, assim como o uso de medicamentos prejudiciais ao osso, especialmente os glicocorticoides.

A doença ocorre por conta da perda de massa óssea e da alteração da qualidade do osso e atinge alguns pontos fracos do esqueleto, como a coluna vertebral, punho, quadril e fêmur e atinge tanto homens quanto mulheres.
A alimentação equilibrada e atividade físicas diárias estimulam a formação óssea, e corrigem a postura. Além disso, fazer alongamento e realizar reforço muscular generalizado, sem esquecer da exposição ao sol, podem melhorar a vida de quem tem osteoporose.
Os ortopedistas do Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, alertam que alguns fatores são importantes para a ocorrência da doença, como o histórico familiar, alimentação deficiente, falta de exercícios, consumo de álcool, fumo e baixo peso. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas, sendo que na maioria das vezes as fraturas são as primeiras manifestações clínicas.
“Fazer exercícios físicos regularmente, dieta com alimentos ricos em cálcio, reposição hormonal em mulheres, durante ou após a menopausa, ajudam a prevenir a doença”, diz o ortopedista Paulo Lobo, do Hospital HOME.
A alimentação equilibrada e atividade físicas diárias estimulam a formação óssea, e corrigem a postura. Além disso, fazer alongamento e realizar reforço muscular generalizado, sem esquecer da exposição ao sol, podem melhorar a vida de quem tem osteoporose.

Neste Dia Mundial da Prevenção e Combate à Osteoporose a OMS alerta os médicos que cuidam da saúde do homem sobre a importância do exame da densitometria óssea, considerando que a doença também acomete o público masculino, ainda que em escala inferior às mulheres. O exame é considerado importante para avaliar o risco de osteoporose e deve ser realizado em toda mulher com 65 anos, e em todos homens com 70 anos. Cerca de 15% dos homens com mais de 65 anos desenvolvem a doença.
“Como hoje em dia já temos bons tratamentos para a osteoporose, capazes de prevenir boa parte das fraturas osteoporóticas, é uma pena que os homens acabem ficando descobertos dessa proteção”, diz Paulo Lobo.

A Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) foi criada em 2011 e representa a união das três principais sociedades médicas dedicadas ao estudo da osteoporose e do osteometabolismo no Brasil: SBDENS (Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica), SOBEMOM (Sociedade Brasileira para Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral) e a SOBRAO (Sociedade Brasileira de Osteoporose).
A ABRASSO têm a missão de difundir o conhecimento científico, estimular o ensino e a pesquisa e realizar ações preventivas da saúde junto ao público leigo.